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Tendências | 18 Julho 2018

Vegan Beauty


Antes de começar a ler este artigo, convém ter presente os seguintes conceitos: vegan, orgânico e natural.

Vegan – Na sua composição não existem ingredientes provenientes de animais ou seus derivados. Este conceito não engloba outros conceitos como "cruelty free” ou "isento de químicos”
Natural - O natural não contém parabenos, fragrâncias ou corantes artificiais. No entanto, o natural não é necessariamente orgânico, porque pode ter um pequeno percentual de ingredientes sintéticos na sua composição.
Orgânico - Tem uma fórmula natural, isenta de ingredientes geneticamente modificados e sintéticos.

"Green is the new black” e a sociedade e os seus quadrantes abraçaram este lema. 

No universo da moda, alguns designers repensaram o ciclo e a logística das suas produções, outros preocuparam-se em reduzir a sua pegada de carbono e houve outros ainda que substituíram as peles verdadeiras pelas falsas. Stella McCartney e Vivienne Westwood são as pioneiras na sustentabilidade da moda e, mais tarde, foram seguidas por marcas como a Gucci ou Tom Ford. 

Também no mundo das celebridades, muitas não quiseram ficar indiferentes a este movimento. Na promoção do filme Beauty and The Beast, a actriz Emma Watson só usou criações amigas do ambiente; Leonardo Di Caprio é um forte activista pela defesa do Planeta e a top brasileira Gisele Bunchen, além de ter participado num documentário sobre o planeta Terra, partilha constantemente nas suas redes sociais as suas preocupações com o ambiente.

Na alimentação assistimos a uma mudança de mentalidades. As pessoas preocupam-se cada vez mais com o que comem. Assiste-se ao aumento da procura por produtos biológicos, da preocupação em ler os rótulos, de questionarem a origem do que comem e o seu processo de fabrico.

Seja por uma questão de saúde, moda, estética ou, simplesmente, porque é giro ser "foodie” no Instagram, é inegável que assistimos a uma mudança nas mentalidades e atitudes.

O movimento da beleza vegan é assim mais do que apenas uma tendência. No que toca ao mundo da beleza, segundo uma pesquisa da Grand View Research, Inc (https://www.grandviewresearch.com/industry-analysis/vegan-cosmetics-market) , o mercado global de cosméticos vegan deve atingir os 20,8 mil milhões de dólares até 2025, com uma taxa de crescimento anual composta de 6,3%.

Marcas de cosméticos como Kat Von D, Too Faced, Urban Decay e Fenty Beauty by Rihanna assumem-se vegan e cruelty-free, não utilizando ingredientes testados em animais ou feitos à base deles. 

Assiste-se também a uma mudança nos produtos de beleza capilares. Para o tratamento do cabelo, L’Óréal Professionnel lançou Source, o primeiro tratamento capilar vegan composto à base de ingredientes 100% naturais. Esta gama é composta por champô, tratamento e óleos nutritivos. Indicada para diferentes tipos de cabelo: normais, pintados, secos e sensíveis.

Com uma embalagem amiga do ambiente, o champô tem a opção de recarga no seu cabeleireiro, uma atitude que reflecte a aposta num consumo mais sustentável, sendo que o equivalente a um frasco é poupado em três frascos.

Ninguém fica indiferente a uma beleza sustentável, pelo que no seu dia-a-dia faça as suas opções. 

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